A RESILIÊNCIA EM GRADUANDOS DOS DOIS ÚLTIMOS PERÍODOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

Autor: Taiane Alves Reis, Sayonara Maielle de Souza Maia, Denise Assis Corrêa Sória
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online (2010)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1809-6107
2175-5361
Popis: INTRODUÇÃO: O presente estudo é o subprojeto oriundo da pesquisa denominada “ resiliência nos docentes”, da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto- EEAP da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.Insere-se na linha de pesquisa Enfermagem e População: Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Saúde. Tem como objeto, a resiliência dos acadêmicos frente às dificuldades da graduação em enfermagem. De acordo com Pinheiro (2004), o termo resiliência pode referir adaptação as normas sociais, o que varia de indivíduo para indivíduo, onde uns conseguem lidar de forma positiva e outros não. Considerando as dificuldades que envolvem os estudantes durante a graduação, foi pensado de que forma cada um destes reage a esses impasses durante todo o seu percurso acadêmico. Essas dificuldades podem ser de diferentes tipos como financeiras, deslocamentos longos e cansativos,conteúdos intermináveis,estágio curricular, trabalho de conclusão de curso, enfim,uma gama de atividades que pressionam sobrecarregam o estudante. Contudo, além das atribuições acadêmicas, em sua maioria, estes apresentam responsabilidades em sua casa, por vezes têm filhos. A partir do momento em que ingressam na faculdade necessitam aprender a lidar com emoções e obstáculos referentes á sua vida particular. O dia-a-dia pode vir a influenciar de maneira drástica a integridade deste indivíduo em momentos de pressão extrema. Tendo em vista que cada graduando apresenta uma dificuldade especifica devido ao seu estilo de vida, cultura, situação socioeconômica entre outros. O estudo justifica-se pela importância de compreender as condições adversas que o acadêmico enfrenta durante a graduação OBJETIVOS: Identificar a Resiliência nos acadêmicos de Enfermagem do 8º e 9º da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Além de identificar os fatores de risco e de proteção presentes no cotidiano dos acadêmicos de Enfermagem do 8º e 9º da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. E analisar como se expressa a resiliência acadêmicos de Enfermagem do 8º e 9º da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa descritiva, pois a pesquisa qualitativa surge diante da impossibilidade de investigar e compreender, por meio de dados estatísticos, alguns fenômenos voltados para a percepção, a intuição e a subjetividade. Com abordagem nas Representações Sociais pois, assim, fornecerá os subsídios metodológicos de suporte que possibilitem o mapeamento da expressão da resiliência nos acadêmicos de enfermagem. Tendo como técnica de pesquisa a aplicação da escala de Resiliência e entrevistas. E o instrumento utilizado para tal será a escala da Resiliência e roteiro de entrevista. Para construção deste trabalho foram utilizadas experiências durante a prestação dos cuidados de enfermagem, durante o estágio curricular. Além de uma revisão bibliográfica, que permite uma compreensão adequada de qual o estado atual e o que já tem sido feito na área de sua pesquisa, acerca da sexualidade em clientes com transtornos mentais, e da observação direta e participativa, que é uma técnica não estruturada, onde o pesquisador participa do funcionamento do grupo ou instituição investigada. Ainda será executado uma análise dos dados onde haverá a elaboração de categorias interpretativas oriundas da observação e das entrevistas, com base em referencial teórico escolhido. O presente estudo tem como cenário de estudo a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto- EEAP da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO. Sendo os sujeitos do estudo os Acadêmicos de Enfermagem do 8º e 9º períodos da EEAP RESULTADOS: Já que se trata de estudo em andamento na fase inicial, os resultados que foram encontrados, por enquanto, é o que observamos durante a graduação, notamos que uma grande parcela dos estudantes sofrem alguma dificuldade no decorrer da faculdade, sendo notável tamanha dificuldade pelos colegas e professores. Com isso, propomos identificar as dificuldades pelas quais os alunos de graduação estão sujeitos, e entender como é a reação destes estudantes a estes percalços ao longo do curso. Finalizando, acredito que esta proposta de estudo possa participar de um esforço mundial, não só na área da saúde, em encontrar ferramentas que auxiliem no entendimento da resiliência e sua contribuição para melhoria do trabalho em saúde, tanto para os pacientes quanto para os discentes de enfermagem. CONCLUSÃO: O estudo da resiliência dos acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto pode apontar para um redimensionamento nos valores e crenças destes acadêmicos com vistas a sua formação profissional. Acredito ainda, que o mesmo possa subsidiar a elaboração de propostas de promoção e intervenção de saúde junto ao corpo social da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, contribuindo para minorar os conflitos gerados pelas “situações adversas” no cotidiano acadêmico. A pesquisa de campo mais a revisão bibliográfica utilizam como fonte de dados da literatura sobre determinado tema disponibiliza evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção, mediante a aplicação de métodos sistematizados de busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada. Como se trata de estudo em andamento, espera-se no final alcançar os objetivos propostos. Finalizando, acredito que esta proposta de estudo possa participar de um esforço mundial, não só na área da saúde, em encontrar ferramentas que auxiliem no entendimento da resiliência e sua contribuição para melhoria do trabalho em saúde, tanto para os pacientes quanto para os discentes de enfermagem. REFERÊNCIAS: 1 - Figueiredo, N.M.A., Método e Metodologia na Pesquisa Científica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Yendis; 2007 . 2 – ANTUNES,Celso-Resiliência: A construção de uma nova pedagogia para uma escola pública de qualidade., fascículo 13. Petrópolis, RJ:Vozes, 2003. 3 - ARENDT, Hannah.“Sobre a Violência”. Rio de Janeiro. 2o ed. Relume Dumará. 2000. 113p. 4 - COULON, A. Etnometodologia. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. 5 - RUTTER,Michael:'Resilience:Some conceptual considerations', Journal of Adolescent Health, v.14, n.8, p.626-31. 6 - SÓRIA, Denise de Asssis Corrêa. O Cuidar na UTI: A Resiliência dos profissionais de Enfermagem.”Tese de Doutorado. EEAN-UFRJ.2006. 7 - TAVARES, José ( Org.). Resiliência e educação. 2º ed. São Paulo: Cortez, 2001. 8 - SILVA, Mara Regina Santos da; LUNARDI, Valéria Lerch. Resiliência e promoção da saúde. Florianópolis. vol.14 no.spe 2005 9 - PINHEIRO, Débora Patrícia Nemer. A resiliência em discussão. Maringá vol.9 no.1 Jan./Apr. 2004.
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