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As mudanças historiográficas experimentadas a partir da segunda metade do século XX, potencializadas pela pressão exercida por grupos sociais não dominantes, demandantes por representação, operaram contínuas revisões na articulação da ciência histórica. Resultados dessas transformações, a História Ambiental e História Pública, institucionalizadas nos Estados Unidos na década de 1970, parecem ter suas analogias em curso no cenário brasileiro. O presente artigo propõe-se a oferecer um panorama a respeito da intersecção entre os dois campos, por meio do mapeamento da historiografia ambiental brasileira recente, lançando o olhar sobre as fontes utilizadas pelos historiadores brasileiros. Busca-se, com isso, investigar a existência de uma possível sobreposição da História Oral em relação às potencialidades que são caras à História Pública. |
