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Na América do Sul, historicamente, os projetos de integração regional são acompanhados de discursos desenvolvimentistas que defendem o crescimento econômico. A zona transfronteiriça entre Brasil, Argentina e Paraguai, a região histórica das Missões Jesuíticas, vem sofrendo as consequências de projetos de integração energética que ocorrem desde a década de 1970. No início do século XXI, o advento da IIRSA-COSIPLAN abriu um novo mercado a grandes empresas envolvidas nos projetos de integração de infraestruturas na América do Sul. Não obstante, obras em nome da integração energética geram efeitos negativos, como danos ambientais, remoções, gentrificação e exclusão social. Na defesa de seus direitos, populações atingidas pelas novas hidrelétricas de Panambi e Garabi precisam se organizar por meio de movimentos sociais, como o MAB. |