Comparação da resposta autonômica cardiovascular de praticantes de musculação, corredores de longa distância e não praticantes de exercício

Autor: Wellington Lunz, Rodrigo Nascimento Miranda, Eduardo Miranda Dantas, Elis Aguiar dos Santos Morra, Luciana Carletti, Anselmo José Perez, José Geraldo Mill
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte : RBEFE, Vol 27, Iss 4, Pp 531-541 (2013)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1981-4690
Popis: Objetivou-se comparar a resposta autonômica cardiovascular (RAC) de praticantes de musculação, corredores de longa distância e não praticantes de exercício. Homens, 21 a 55 anos, foram agrupados em: Praticantes Musculação (PM, n = 31); Praticantes Corrida (PC, n = 28); Controle (C, n = 35). Foram selecionadas quatro técnicas para avaliação da RAC: Frequência cardíaca de repouso (FCR), Teste pressórico do frio (TPF), Variabilidade da FC (VFC) e recuperação da FC pós-teste máximo em esteira. A FCR foi menor no grupo PC (PC = 54 ± 2; PM= 62 ± 2; C = 65 ± 2 bpm; média ± EPM). A recuperação da FC aos 60 s pós-teste de esforço foi maior no grupo PC (PC = 34 ± 3; PM = 23 ± 1; C = 24 ± 2; bpm). Quanto aos parâmetros espectrais de alta (HF) e baixa (LF) frequência da VFC, o grupo PC apresentou maior HF (55,1 ± 4,0 n.u) e menor LF (43,1 ± 4,0 n.u) comparado ao grupo C (HF = 40,7 ± 3,3; LF = 56,7 ± 3,5 n.u). O grupo PM não apresentou qualquer diferença de RAC em comparação ao grupo C. Conclui-se que prática contínua em musculação por longo prazo, diferentemente da prática de corrida de longa distância, não é capaz de alterar significativamente a RAC.
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