DISCURSIVIDADE DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ACERCA DO CUIDADO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE COM DOENÇA CRÔNICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autor: Elisabeth Luisa Rodrigues Ramalho, Maria Elizabete de Amorim Silva, Amanda Narciso Machado, Elenice Maria Cecchetti Vaz, Maria Helena do Nascimento Souza, Neusa Collet
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: REME: Revista Mineira de Enfermagem, Vol 23, Iss 1 (2019)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1415-2762
2316-9389
DOI: 10.5935/1415-2762.20190054
Popis: RESUMO Objetivo: evidenciar a discursividade de agentes comunitários de saúde acerca da contribuição de suas ações de cuidado para o manejo da doença crônica de crianças/ adolescentes na atenção primária. Método: estudo qualitativo, realizado em um município paraibano, de novembro de 2015 a maio de 2016, com 10 agentes comunitários de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada e interpretados com base na análise do discurso. Resultados: apurou-se que, na atenção primária, as ações de cuidado não atendem às especificidades das necessidades de saúde de crianças/adolescentes com doença crônica, sendo necessário o acompanhamento destes por serviços especializados da rede de atenção. A visita domiciliar é realizada para cumprimento de metas. O cuidado encontra-se desarticulado entre os membros da equipe e está centrado nas condições agudas ou na atualização de receitas médicas. Apesar dessas fragilidades, o processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde permite escuta qualificada, confiança e segurança na relação com a família, possibilitando a formação de vínculo. Vale salientar que os agentes comunitários de saúde reconhecem a importância do cuidado ampliado e resolutivo a essa população, incluindo o conhecimento das demandas, o contexto social e o desenvolvimento de projetos terapêuticos singulares. Conclusão: os agentes comunitários de saúde precisam sensibilizar-se em relação às necessidades das crianças/adolescentes com doença crônica e suas famílias, e buscar, nas equipes, uma comunicação efetiva, para que sejam traçadas ações de cuidado compartilhadas, objetivando o manejo qualificado da doença crônica.
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