Encefalopatia reversível induzida por contraste após embolização com espiras por epistaxe

Autor: Guilherme Menezes Mescolotte, Fernando Rodrigues da Silva, Susana Afonso, Jaime Pamplona, Rui Moreno
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Vol 33, Iss 2, Pp 331-335 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1982-4335
0103-507x
DOI: 10.5935/0103-507x.20210043
Popis: RESUMO Uma mulher com 37 anos de idade, gestante de 35 semanas, foi admitida em um hospital local em razão de epistaxe grave, que resultou em choque e em necessidade de realização de cesárea emergencial. Após falha do tamponamento para controlar a hemorragia, decidiu-se por tratamento angiográfico. Após o procedimento, ela foi admitida à unidade de terapia intensiva neurocrítica, encontrando-se confusa e agitada, com necessidade de sedação e intubação orotraqueal. Na unidade de terapia intensiva, as investigações incluíram exames de ressonância magnética, punção lombar com painel viral, eletroencefalograma, testes para autoimunidade e avaliações hidroeletrolítica e metabólica. O exame de ressonância magnética mostrou área puntiforme restrita na corona radiata esquerda nas sequências de imagens pesadas em difusão, além de leve edema cortical posterior (sem restrição à difusão), e o eletroencefalograma mostrou atividade lenta difusa moderada, atividade frontoparietal lenta e escassos componentes paroxísticos associados no hemisfério esquerdo. Outros exames não mostraram alterações relevantes. Por causa da relação temporal e da história clínica, assim como imagens de ressonância magnética, formulou-se o diagnóstico de encefalopatia induzida por contraste. A sedação foi retirada após 2 dias na unidade de terapia intensiva, e a paciente foi extubada, verificando-se completa recuperação neurológica dentro das 24 horas seguintes.
Databáze: Directory of Open Access Journals