Comparação entre o enflurano e o propofol na eletroconvulsoterapia: um estudo preliminar, aleatório, aberto e cruzado sobre a duração de convulsões e a recuperação anestésica
Autor: | Zafer Dogan, Nimet Senoglu, Huseyin Yildiz, Ismail Coskuner, Nadiye Ugur, Elif Biter, Hafize Oksuz |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Anestesiologia, Vol 61, Iss 5, Pp 586-590 (2011) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1806-907X 0034-7094 |
DOI: | 10.1590/S0034-70942011000500008 |
Popis: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A eletroconvulsoterapia (ECT) é comumente utilizada para o tratamento de depressão, mania e transtornos do humor. Anestésicos para anestesia geral durante a ECT devem ter início e despertar rápidos, não interferir com a atividade da convulsão e não encurtar a duração das crises. O objetivo deste estudo é comparar os efeitos do enflurano, um agente anestésico pró-convulsivo, e o propofol na duração das ocnvulsões, no índice de supressão pós-ictal e nos tempos de recuperação durante a eletroconvulsoterapia. MÉTODO: Pacientes sem uso de medicação pré-anestésica foram alocados em dois grupos de acordo com a indução da anestesia. Os pacientes foram induzidos para a ECT com 5% de enflurano no grupo E e 1,2 mg.kg-1 de propofol no grupo P, até perda de consciência. A duração das crises motora e no eletroencefalograma (EEG), o índice de supressão pós-ictal, o tempo para respiração espontânea, para duração da abertura dos olhos e obedecer aos comandos foram registrados. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos tempos das crises motora e no EEG e índice de supressão pós-ictal nos registros de EEG. Tempos de recuperação (tempo de início de respiração espontânea, de abertura dos olhos e para obedecer aos comandos) foram significativamente menores no grupo E em relação ao grupo P. Não foram observados náuseas ou vômitos e nenhuma anormalidade no ECG, exceto bradicardia sinusal transitória e taquicardia sinusal. CONCLUSÕES: Embora convulsões suficientes para o tratamento tenham ocorrido durante a anestesia com enflurano, nenhum benefício adicional foi observado sobre os tempos de convulsão ou índice de supressão pós-ictal quando comparado à anestesia com propofol. Por outro lado, o tempo de recuperação após anestesia com enflurano foi mais curto que com propofol. No entanto, ainda há necessidade de mais estudos em diferentes níveis de ETCO2. |
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