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Embora a literatura cubana tenha um vasto repertorio de historias de desenraizamento, vindas do exílio nos Estados Unidos, a nova ordem mundial vem estimulando o trânsito dos escritores cubanos por outros territórios como os ex-países comunistas do Leste europeu. Comentaremos aqui três livros: os romances Enciclopedia de una vida en Rusia, Livadia. Mariposas nocturnas del imperio ruso, de José Manuel Prieto, e o livro de relatos Teoría del alma china , de Carlos A. Aguilera. Esses autores não reclamam pertencer a um país ou sua participação civil dentro dos marcos da nacionalidade, já que eles continuam a ser “nativos”. Entretanto, como provar a sua identificação com a língua e a cultura de um país se, a partir de um dado momento, se encontram permanentemente fora dele? Este trabalho se propõe a analisar alguns aspectos que tornam esses romances representativos do debate literário sobre pós-nacionalismo e outredade. |