Distúrbios do processamento auditivo central em crianças com epilepsia: uma revisão sistemática
Autor: | Mónica Sousa Oliveira, David Tomé |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | RevSALUS, Vol 5, Iss Supii (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2184-4860 2184-836X |
DOI: | 10.51126/revsalus.v5iSupii.726 |
Popis: | Introdução: O Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) é definido como um déficit no processamento neural da informação auditiva no Sistema Nervoso Auditivo Central (SNAC) e está associado a dificuldades nas funções da linguagem, aprendizagem e comunicação de ordem superior (ASHA, 2010). A epilepsia, é uma doença cerebral não transmissível e estima-se que afete cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo (World Health Organization, 2022). Na infância, a epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporais e a epilepsia do lobo temporal são as duas formas de epilepsia mais relatadas (Boscariol et al., 2015). Objetivo: Verificar se existem evidências científicas que comprovem DPAC em crianças com epilepsia sugerindo o método mais adequado, melhorando assim a resposta clínica que existe atualmente em crianças com epilepsia. Metodologia: Foi realizada uma revisão de artigos científicos recorrendo à pesquisa nas bases de dados PubMed e ScienceDirect. Foi utilizado o operador booleano “AND” na equação booleana relacionando os termos “Epilepsy”, “Auditory Processing” e “Children”. Resultados: Num total foram retirados 194 artigos das bases de dados, foram excluídos artigos de acordo com os critérios de exclusão, sendo que no final para análise restaram 17 artigos. Conclusão: As crianças apresentaram resultados anormais na bateria de testes comportamentais do PAC. As avaliações eletrofisiológicas tiveram também precedência na pesquisa e diagnóstico de DPAC, tendo sido observadas alterações nas latências e amplitudes no P300, N1, N2 e no Mismatch Negativity. Estes dados, permitem confirmar a existência de DPAC em crianças com epilepsia. É necessário implementar uma abordagem multidisciplinar, sendo neste projeto elaborado uma sugestão de um protocolo de avaliação realçando assim a importância da avaliação e intervenção adaptado a esta população. O protocolo é dividido em 2 fases: a primeira inclui a avaliação comportamental periférica e a segunda fase inclui a avaliação comportamental (bateria de testes para a avaliação do PAC) e a avaliação eletrofisiológica. Sendo posteriormente realizadas sessões de reabilitação de PAC. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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