Comparação da concentração máxima plasmática da mistura com excesso enantiomérico de 50% (S75/R25) de bupivacaína a 0,5% com epinefrina 1: 200.000 entre os acessos parassacral e infraglúteo do bloqueio do nervo isquiático

Autor: Pablo Escovedo Helayel, André Roberto Bussman, Diogo Brüggemann da Conceição, Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Anestesiologia, Vol 58, Iss 4, Pp 323-329 (2008)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1806-907X
0034-7094
DOI: 10.1590/S0034-70942008000400001
Popis: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anestésicos locais (AL) são fármacos seguros se administrados em dose e localização corretas. A velocidade de absorção do anestésico local depende de sua massa e vascularização do local de injeção. O objetivo deste estudo foi analisar a concentração sérica da mistura com excesso enantiomérico de 50% (S75/R25) de bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000, utilizada para bloqueio do nervo isquiático (BNI) nas vias parassacral (PS) e infraglútea (IG). MÉTODO: Vinte e oito pacientes agendados para operações no tornozelo e pé foram, aleatoriamente, distribuídos em dois grupos de maneira prospectiva. No Grupo 1, foi realizado BNI com neuroestimulação por via IG, enquanto no Grupo 2 foi utilizada a via PS. Nos dois grupos foram injetados 30 mL de bupivacaína (S75/R25) a 0,5% com adrenalina 1:200.000. Foram coletadas amostras de 5 mL de sangue arterial com 0, 15, 30, 60 e 90 minutos após injeção do AL. A análise da concentração sérica foi realizada pela cromatografia líquida de alto desempenho. Dados demográficos foram comparados, entre grupos, pelo teste t de Student para amostras independentes e pelo teste Exato de Fisher. Dados referentes às concentrações plasmáticas foram submetidos à Análise de Variância bifatorial para amostras repetidas. RESULTADOS: Os Grupos 1 e 2 não apresentaram diferenças demográficas significativas. A concentração máxima (Cmáx.) do Grupo 1 (308 ± 91 ng.mL-1) foi obtida nas amostras 5 (90 minutos), enquanto no Grupo 2 (425 ± 280 ng.mL-1) esta ocorreu nas amostras 2 (15 minutos). Nenhum paciente apresentou toxicidade sistêmica. CONCLUSÕES: A Cmáx. da bupivacaína (S75/R25) a 0,5% com adrenalina 1:200.000 no acesso parassacral foi superior, quando comparado com o acesso infraglúteo do BNI.
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