Popis: |
Estamos no ano de 2013. Em Portugal, a “dieta macroeconómica” faz o seu caminho no âmbito do programa de ajustamento económico e financeiro acordado com a Troika. Ao mesmo tempo, assistimos ao processo de desterritorialização de parcelas significativas do território português. O território nacional adquire uma forma quase arquipelágica, como se as economias locais e regionais fossem ilhas isoladas e, sem mercado interno digno desse nome, perdessem sentido, significado e sustentabilidade. Face à emergência e gravidade desta disrupção e fragmentação territorial, este é, porventura, o momento mais crítico para retomar uma linha de rumo que volte a reterritorializar todos estes fragmentos dispersos. Estamos a falar de uma nova geografia dos territórios em que a acção colectiva e a cooperação em rede assumem o papel principal. Este é, por isso, o tempo dos territórios-rede. |