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Historicamente, a centralidade na concepção de examinar, ensejou orientações aos/às professores/as em relação a como lidar com o erro na perspectiva de que fossem identificados e eliminados, tornando seu efeito nulo pela não atribuição de pontuação ou mesmo punição. Contudo, localizou-se em manuais pedagógicos, principal fonte documental que serviu de base às análises que se apresentam neste artigo, orientações que sugerem indícios de mudanças de concepções tanto em relação ao erro, quanto às concepções de examinar e avaliar. Nessa direção, indaga-se: em que estavam ancoradas tais orientações em termos de concepções/referências/vagas pedagógicas? Afinal, como o erro foi sendo abordado em termos de saber, não saber e ainda não saber, em orientações aos/às professores/as, como indicativos de saberes para ensinar a avaliar? Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é identificar as orientações presentes em manuais pedagógicos acerca de como os/as professores/as deveriam avaliar, analisando-as como indicativos de saberes para ensinar a avaliar, tendo como foco os modos de conceber e lidar com os erros. Deste modo, as análises consideram o que se veiculou nos manuais pedagógicos, em termos de orientações para a abordagem do erro, na perspectiva de sua (in)validação ou entendimento de sua (im)potência no âmbito do ensinar, aprender e avaliar. |
