ISÓTOPOS ESTÁVEIS DE CARBONO E OXIGÊNIO DE FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS E PLANCTÔNICOS DO ATOL DAS ROCAS, ATLÂNTICO TROPICAL SUL

Autor: Natan Silva Pereira, Carola Prazeres, Adriana Maria Cunha da Silva, Brenda Lorena Soares da Silva Braga, Alcides Nóbrega Sial
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Geochimica Brasiliensis, Vol 30, Iss 2, Pp 112-121 (2017)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2358-2812
0102-9800
DOI: 10.21715/GB2358-2812.2016302112
Popis: Carapaças de foraminíferos apresentam um grande potencial para serem utilizadas como arquivos naturais, possibilitando o acesso a condições ambientais de sistemas marinhos de períodos anteriores ao início do registro por meio de instrumentos. Para validar esses organismos como arquivos naturais, é necessário verificar a fidelidade que diferentes grupos de foraminíferos tem em registrar as condições ambientais por meio de informações geoquímicas. Nessa pesquisa foi investigada a composição isotópica de C e O em nove gêneros de foraminíferos extraídos de dez amostras de sedimentos carbonáticos coletados em diferentes partes do Atol das Rocas, Oceano Atlântico Tropical Sul. A variação isotópica total observada para todos os grupos de foraminíferos foi de -2,47 a 4,88‰ para δ13C e entre -4,01 e -0,71‰ para δ18O. Os valores de δ13C analisados ​​nos diferentes grupos de foraminíferos distinguiram as ordens Miliolida e Rotaliida. Esta diferença pode estar relacionada com a dependência dos rotallides com relação a seus simbiontes fotossintetizantes, utilizando mais 12C da atividade fotossintética para a construção de suas conchas, enquanto que, os miliolides captura o C diretamente da água do mar, com menores interferências da fotossíntese das suas simbiontes. O cálculo da temperatura da superfície do mar (TSM) com base nos valores de δ18O, variou entre 22,4°C a extremos de 39,3°C, sendo os gêneros Sorites, Spiroculina, Triloculina, Gypsina e Amphistegina os que representaram com mais fidelidade a amplitude da TSM para o Atol das Rocas.
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