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A nossa proposta é articular dois campos de produção de saber, quais sejam a filosofia e o cinema numa problematização da experiência do pensar. Desse modo, tendo como interlocutores o cineasta Andrea Tonacci com o filme Bang Bang (1971) e os filósofos Gilles Deleuze e Felix Guattari, buscaremos, em primeiro lugar, nomear um modo de pensar que compreendemos engendrado pelos movimentos erráticos fílmicos, como um pensamento experimental efetuado na ruptura com a realidade determinada; em seguida, definiremos tal procedimento fílmico por intermédio daquilo que aqui conceituaremos como um “cinema menor”. Com a explicitação destas duas questões, construiremos a argumentação explicativa das derivas fílmicas tonaccianas, de modo a mostrá-las enquanto uma força de problematização radical e construção revolucionária da realidade. |