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O homem que adentrou o século XXI é um homem fragmentado, dividido entre as milhares de possibilidades de sua época e suas amarras históricas, como o trabalho, a velhice, a dor. É um homem em constante processo de conhecimento e de construção de si mesmo. Por meio de uma série de relações intertextuais e do encadeamento quase vertiginoso de ideias e imagens, O homem inacabado, de Donizete Galvão, procura apreender esse homem. O objetivo deste artigo é analisar como as infindáveis relações suscitadas pelos poemas quebram a linearidade da leitura, ao modo do hiperlink na internet, e reproduzem, em certa medida, o mosaico de sentidos que o homem é capaz de gerar em sua forma atomizada de relacionar-se com o mundo. |