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Os movimentos sociais populares organizados buscam mudança das condições existentes em uma realidade que possui limitações econômicas e/ou opressão sociopolítica e cultural. A estrutura fundiária do Brasil, historicamente, foi construida com base na subordinação social, econômica e política dos camponeses. Neste contexto, o MST destacou-se como movimento diferente que articulou a reforma agrária a um conjunto de políticas socioeconômicas. É nesse prisma que o texto analisa, ainda que sucintamente, a trajetória dos movimentos sociais no Brasil, com foco nas necessidades e na realidade dos povos do campo, sobretudo a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra – MST. Os procedimentos metodológicos foram levantamento bibliográfico e análise documental sobre a temática. Os resultados mostraram que, no Brasil, sempre existiu um movimento histórico com a questão agrária e movimentos sociais acerca dos conflitos fundiários, apontando o MST no processo de resistência e luta pela terra e educação. |
