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O artigo refletiu sobre algumas bases epistêmicas do termo/conceito ‘informação arqueológica’, e a justificativa do estudo versou na ampliação e atualizar dos estudos da Terminologia Arqueológica Brasileira na perspectiva interdisciplinar da Ciência da Informação que busca manter no escopo de suas reflexões dos grupos e comunidades científicas. Se baseou no método compreensivo-descritivo-interpretativo, apoiado nos estudos Terminológicos e da Representação da Informação, para obter os resultados que demostram que a Informação Arqueológica é um conjunto de vestígios, evidências, indícios e pistas localizados e tratados. Assim, é um conjunto de informação e conhecimento sobre os aspectos culturais, sociais identitários, e materiais (tecnologias ornamentais e tecnológicas técnicas), de uma determinada sociedade e/ou grupo pertencente a um passado ágrafo. A informação arqueológica tem o potencial de visualização do contexto de antecipações culturais, sociais, identitários, ambientais e tecnológicos das sociedades atuais e seus impactos para as sociedades do futuro, tendo em vista a sua essencialidade memorialístico-histórica que constitui a cultura material (conhecimento). Sua aplicação versa sobre a representação eficiente e eficaz (temática - indexação/descritiva - catalogação) de seus objetos (materiais) de estudos; facilita a linguagem escrita dos(das) arqueólogos(as); subsidia as oralidades intergrupal e individual dos(das) profissionais arqueólogos(as); minimiza o teor ambíguo e ambivalente da SI; facilita a disseminação da Informação Arqueológica, para além das confrarias acadêmicas; facilita a promoção da interdisciplinaridade com outras áreas, especialmente, para áreas como a história, museologia, arquivologia, biblioteconomia, antropologia, paleontologia e outras e gerencia a informação/conhecimento arqueológico quanto à antecipação social, cultural e ambiental atual. |