Suplementação aguda de substrato de gengibre não aumenta o metabolismo em repouso e durante o exercício

Autor: Diego Ignácio Valenzuela Pérez, Rayssa Lodi Mozer, Diego Alves dos Santos, Eliane Ferraz Silva, Andreia Cristiane Carrenho Queiroz, Bianca Miarka, Ciro José Brito, Manuel Sillero Quintana
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Motricidade, Vol 16, Iss S1 (2020)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1646-107X
2182-2972
DOI: 10.6063/motricidade.22256
Popis: Este estudo avaliou o efeito agudo da suplementação (3g) de gengibre (Zingibir officinale) sobre o metabolismo. Foram medidos 12 homens universitários fisicamente ativos (22.8±3.3 anos; 79.4±12.5 kg; 1.8±0.1 m; 25.4±3.0 kg/m2; 16.9±3.1%BF). 3 horas após a suplementação (gengibre ou placebo) mediram-se (linha de base com duração de 30 min) a taxa metabólica de repouso (RMR), consumo de oxigênio (VO₂), dióxido de carbono (VCO₂), quociente respiratório (RQ), proteína (PRO), carboidrato (CHO) e oxidação de gordura, após, todos realizaram 30-min de exercício aeróbico (75%-85% da frequência cardíaca de reserva – RHR), ao final, foram repetidas as mesmas variáveis do pré-exercício por 60 min. Observou-se efeitos do momento de medida entre o repouso e pós exercício, onde as medidas obtidas no pós-exercício 1 (0-30 min) foram significativamente maiores (p≤0.001 para RMR; VO₂; VCO₂; PRO e CHO; p=0.001 para RQ; p=0.03 para oxidação de gordura) em comparação com momento de repouso e pós exercício 2 (30-60 min). Resultados similares foram observados no exercício para VO₂ (31.5±3.1 vs. 31.9±3.7 mL/kg/min; p=0.78) e equivalentes respiratórios para oxigênio (VE/VO2: 24.1±2.5 vs. 24.4±3.3; p=0.75) onde não houve diferença entre condições. Em conclusão, para o protocolo aplicado, a suplementação aguda de extrato de gengibre não produz efeito ergogênico metabólico.
Databáze: Directory of Open Access Journals