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Objetivo: Identificar as práticas de mensuração e gestão de custos utilizadas pelos hospitais acreditados do Brasil. Metodologia: Emprega como estratégia o levantamento (survey), utilizando-se de um questionário como técnica de coleta de dados. A amostra é de 85 respostas válidas, que representa 32% dos hospitais acreditados. Os dados, coletados em 2018, foram tratados por intermédio da técnica de estatística descritiva, com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Principais resultados: As práticas mais utilizadas de mensuração e gestão de custos são o custeio por absorção pleno/integral (não restringe apenas à alocação dos custos propriamente ditos, mas também considera as despesas, exceto as financeiras, para a composição do custo do produto, sendo que também pode ser operacionalizado com a departamentalização) e a margem de contribuição, enquanto as menos utilizadas são o método das seções homogêneas (RKW), o custeio baseado e atividades (ABC) e o custeio alvo. Verifica-se que os hospitais, de modo geral, estão satisfeitos com as informações de custos geradas por meio das suas respectivas práticas de mensuração e gestão de custos. E 80% dos hospitais concordam que houve melhoria da gestão de custos com a acreditação hospitalar. Contribuições acadêmicas e práticas: Academicamente, o trabalho contribui com o tema ao investigar quais práticas de custos, tanto as tradicionais quanto as convencionais, apresentadas e discutidas pela literatura, são utilizadas, e em qual grau de adoção, em hospitais acreditados. Quanto ao contexto profissional e prático, a pesquisa contribui ao proporcionar uma melhor visão e conhecimento do que os gestores estão utilizando para o gerenciamento de custos na área hospitalar, evidenciando as práticas mais utilizadas, podendo viabilizar possibilidades de benchmarkings. |
