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RESUMO O presente trabalho tem como objetivo avaliar, em obra, a resistência superficial à tração (RST) de revestimentos de argamassa. O ensaio para avaliação dessa propriedade ainda não é normalizado no Brasil, merecendo, portanto, estudos visando a sua futura padronização, haja vista ser a resistência superficial de um revestimento de argamassa um dos aspectos relevantes no que tange ao seu desempenho. Neste sentido, foram realizadas avaliações em duas obras de diferentes construtoras na cidade de Goiânia (estado de Goiás, Brasil), onde foram analisadas a influência do operador do ensaio, as influências do traço, local de aplicação e idade do revestimento, e a influência da ergonomia durante a produção do revestimento. Os resultados obtidos foram analisados empregando procedimentos estatísticos, tendo sido calculado o tamanho da amostra e realizadas análises de variâncias, além de correlações entre a RST e outros ensaios realizados. Como resultado, obteve-se que o tamanho da amostra compatível com a variabilidade obtida no ensaio é de 10 a 15 corpos-de-prova por situação individual de análise. Também se verificou que as variáveis estudadas (traço da argamassa, idade do revestimento e ação de intempéries) exercem influência significativa nos resultados de RST. Foram observadas correlações satisfatórias entre a RST e os resultados de ensaios de resistência de aderência (r=0,87), permeabilidade (r=0,81) e índice esclerométrico (r=0,99). |