Tratamento da leucemia linfoblástica do adulto: resultados do protocolo de alto risco do GBTLI85 comparados retrospectivamente com um esquema convencional

Autor: Alexandre José Silva Fenelon, Carlos Frederico Distefano Pinto, Wagner Brant Moreira, Sebastião Cabral Filho, Eduardo Carvalho Brandão, Eugênio Baumgratz Lopes, Maria do Carmo Lima Vieira, Maria Nunes Álvares, João Augusto Moreira Teixeira, Eduardo Nascimento, Nedda Maria Vasconcelos Novaes
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Cancerologia, Vol 40, Iss 4 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2176-9745
DOI: 10.32635/2176-9745.RBC.1994v40n4.3009
Popis: O presente artigo foi publicado no número 2/94 com vários erros. O Conselho Editorial da revista resolveu republicá-lo com as correções pertinentes. Em um grupo de 43 pacientes acima de 15 anos, portadores de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) do adulto, foram comparados retrospectivamente os resultados obtidos com o protocolo de Stein modificado (Grupo 1) e o programa de alto risco do GBTLI85 (Grupo 2), um protocolo intensivo desenvolvido para LLA de mau prognóstico da infância. Os índices de remissão completa (RC) para 0 Grupo 2 foram superiores aos do Grupo 1 (54% vs. 19%, p = 0,01), mas essa diferença perdeu a significância estatística na análise multivariada. Uma vez obtida a RC, a sobrevida livre de doença a quatro anos para ambos os grupos foi de 25%, mas no Grupo 1 ocorreram 75%, de recidivas, enquanto no Grupo 2 ocorreram 41% de recidivas e 33% de óbitos por toxicidade do tratamento pós-remissão. O índice de sobrevida livre de falha (SLF) a quatro anos foi de 4% para o Grupo 1 (95%, intervalo de confiança 0-13%,) e 13%, para o Grupo 2 (95% intervalo de confiança 0- 27%). Pelo menos nesse grupo de doentes, o tratamento Intensivo baseado nos protocolos de alto risco da infância falhou em aumentar as taxas de curas e esteve associada com índices proibitivos de toxicidade. Novas abordagens baseadas na existência de diversos grupos de risco na LLA do adulto devem ser buscadas.
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