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Introdução/Objetivos: As infecções congênitas são importantes fatores de risco para morbimortalidade principalmente em recém-nascidos (RN) pré-termo, as mais prevalentes se encontram no acrônimo TORCHS (Toxoplasmose, HIV e Hepatites, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes e Sífilis). Objetivo: Determinar a prevalência de infecções congênitas em prematuros de muito baixo peso internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Estudo de corte transversal de um estudo não randomizado com 156 binômios mãe-filho atendidos em maternidade de município do interior da Bahia. O grupo intervenção foram 70 RNs, fizeram uso de colostro cru, pelo gotejamento de 4 gotas (0,2 ml) na mucosa orofaríngea direita e esquerda, totalizando 8 administrações a cada 24 horas, até o 7° dia de vida completo. O grupo controle foi composto por 86 RN, admitidos na unidade neonatal antes da implementação do protocolo de colostroterapia. A evolução destes RNs foi registrada em formulário até a alta hospitalar. Foram realizadas análises descritivas das frequências de infecções congênitas e variáveis de raça, idade, estado civil, moradia, trabalho, número de gestações, idade gestacional, tipo de parto e número de consultas pré-natal das mães, e sexo, peso ao nascer e escore apgar dos RNs. O software utilizado foi IBM SPSS. O projeto tem registro no CAAE: 93056218.0.0000.0053 e ReBEC: U1111-1222-0598. Resultados: Dos 156 binômios mãe-filho, 41 (26,3%) mães apresentaram infecções durante o período gestacional e dentre elas, 11 (26,82%) RNs apresentaram infecção congênita do grupo TORCHS, sendo toxoplasmose 45,5% (n = 5), sífilis 27,27% (n = 3), zika vírus 9,09% (n = 1), co-infecção de sífilis/toxoplasmose 9,09% (n = 1), co-infecção toxoplasmose/citomegalovírus 9,09% (n = 1). As mães dos RNs com infecções congênitas, 90,9% (n = 10) eram da raça negra e > 18 anos, 54,5% (n = 6) exerciam trabalho não remunerado, 72,7% (n = 8) moravam em zona urbana, 63,6% (n = 7) eram solteiras, 36,4% (n = 4) primigestas, 63,6% (n = 7) realizaram < 6 consultas pré-natais, 72,7% (n = 8) tinham idade gestacional ≥ 28 semanas, 54,5% (n = 6) tiveram parto artificial; os RNs, 72,7% (n = 8) eram do sexo masculino, 81,8% (n = 9) tinham peso ao nascer ≥ 1000 gramas e todos presentaram escore de apgar > 5 no 5’. Conclusão: As infecções tiveram alta prevalência em RNs pré-termo de baixo peso, com maior destaque para toxoplasmose e sífilis, doenças passíveis de prevenção e tratamento precoce. |