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Resumo A formação do preço de commodities como milho e soja se dá no exterior e é transmitida em maior ou menor grau para o Brasil. O processo de transmissão do preço dessas commodities do exterior para o Brasil, sobretudo para as regiões produtoras do Centro-Sul do país, está bem documentado na literatura. Menos estudada, porém, é a transmissão do preço para as novas regiões de fronteira agrícola no Norte e Nordeste do país. Este artigo buscou analisar a transmissão do preço de soja e milho entre a região Centro-Sul, representada pelo Indicador Esalq/BM&F, e os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e também entre os próprios estados. Além disso, buscou-se identificar assimetrias positivas e negativas e de curto e longo prazos nas transmissões de preço. Para este fim, utilizou-se o modelo de correção de erros (VECM) e o modelo autorregressivo não linear de defasagens distribuídas (NARDL). Os resultados indicam que as assimetrias na transmissão de preço de milho estão concentradas no longo prazo, havendo um predomínio de assimetria negativa na transmissão de preços do Indicador para os estados. No caso da soja, também houve predomínio de assimetria negativa, porém as assimetrias estão concentradas no curto prazo. |