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O Brasil possui aproximadamente 5,8 milhões de equinos. Destes, 8.700 são Brasileiro de Hipismo, registrados na associação que a representa. A indústria do cavalo movimenta, no Brasil, R$16,15 bilhões ao ano e gera 610 mil empregos diretos e indiretos. A raça Brasileiro de Hipismo teve exemplares convocados para as equipes brasileiras em competições sul-americanas, pan-americanas e olímpiadas. A crescente demanda por animais da raça e o bom desempenho em competições têm tornado este mercado bastante relevante. Objetivou-se determinar a estrutura o mercado de cavalos da raça Brasileiro de Hipismo no Brasil; obter informações sobre a oferta e a demanda pela raça; determinar os custos médios de produção e manutenção dos cavalos; e propor uma tipologia dos seus usuários. A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo de Hipismo forneceu informações sobre a produção e a comercialização dos animais. Aplicou-se questionários para o levantamento de dados. Foram entrevistados seis criadores e 25 usuários dos cavalos. Foi utilizada estatística descritiva para análise dos dados. Como resultado, obteve-se que o mercado possui estrutura de concorrência monopolística. Os produtores utilizam a inseminação artificial (50% dos casos) e a transferência de embrião (33,33%), buscando o aperfeiçoamento dos animais. O custo médio anual de produção, por animal, foi estimado em R$5.709,72. O custo médio de manutenção de um animal foi de R$2.587,80 mensais. A principal destinação dos animais é o esporte, principalmente para o salto e concurso completo de equitação. Os consumidores fazem parte de classe social elevada. Observou-se que o cavalo traz benefícios não-financeiros aos criadores e usuários. E concluiu-se que a produção pode não ser considerada eficiente, no que diz respeito à rentabilidade. |