Autor: |
Fernanda Ivanski, Bárbara Luisa Fermino, Pedro Luis Candido de Souza Cassela, Carlos Eduardo Buss, Kamila Chagas Peronni Zueli, Isabela Medeiros de Oliveira, Andréa Name Colado Simão, Angélica Beate Winter Boldt, David L. Alves Figueiredo, Emerson Carraro |
Jazyk: |
angličtina |
Rok vydání: |
2022 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Brazilian Journal of Infectious Diseases, Vol 26, Iss , Pp 102593- (2022) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1413-8670 |
DOI: |
10.1016/j.bjid.2022.102593 |
Popis: |
Introdução: Há evidências da associação da gravidade da COVID-19 com níveis séricos elevados da interleucina-18 (IL-18), as variantes genéticas desta citocina podem influenciar sua expressão e níveis séricos, contribuindo para a gravidade da COVID-19, há poucos estudos que correlacionam os polimorfismos genéticos da IL-18 com a gravidade desta doença, por isso buscamos contribuir para a compreensão da heterogeneidade clínica e desfecho em uma amostra da população brasileira de pacientes com COVID-19. Objetivo: Avaliar a associação dos polimorfismos no gene da IL-18 com a gravidade clínica e desfecho da COVID-19 em uma amostra do estado do Paraná (PR). Método: O estudo incluiu 158 pacientes de ambos os sexos, que recorreram ao serviço de atendimento hospitalar no período de junho a novembro de 2020 e que testaram positivo para SARS-CoV-2/RT-PCR+. Foram incluídos pacientes advindos da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO) de Guarapuava; da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em Londrina e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em Curitiba. As análises moleculares foram realizadas no Instituto para Pesquisa do Câncer (IPEC) de Guarapuava - PR.A coorte foi composta por 3 grupos e a estratificação dos casos foi feita por gravidade, conforme critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. Resultados: Avaliamos as variantes da IL-18 associados a gravidade da COVID-19 (casos leves x casos moderados e graves) e obtivemos os seguintes polimorfismos: rs360721 (alelos: C/G /freq: 0.22/ OR 1.603 (0.849; -3.026)/p: 0.1456), rs549908 (alelos: G/T /freq: 0.22/ OR 1.285 (0.6617; -2.496)/p: 0.4588), rs45497197 (alelos: T/C /freq: 0.01/ OR 0.2173 (0.01918; -2.463)/p: 0.2179), rs147751347 (alelos: T/G /freq: 0.02/ OR 1.532 (0.3591; -6.539)/p: 0.5643), rs141025779 (alelos: A/G / freq: 0.02/ OR 1.657 (0.3826; - 7.178)/ p: 0.4994), rs4988359 (alelos: C/T / freq: 0.14 / OR 1.166 (0.5261; -2.584)/p: 0.7052). Consideramos também a associação entre o desfecho clínico (recuperados x óbitos), neste cenário encontramos apenas uma variante: rs549908 (alelos: G/T / freq: 0.22 / OR 0.2556 (0.08; - 0.78)/p: 0.01757). Conclusão: Esses achados sugerem que a variante do gene da IL-18, rs549908, está associado ao desfecho clínico da COVID-19 e que são necessários mais estudos para avaliar importância das variantes genéticas do gene da IL-18 como marcadores de prognóstico na doença. Ag. Financiadora: Fundação Araucária. |
Databáze: |
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