EP-068 - PREVALÊNCIA DE RESISTÊNCIA DE STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE AOS ANTIMICROBIANOS NO RIO DE JANEIRO: SÉRIE DE 28 PACIENTES COM PNEUMONIA COMUNITÁRIA COM PNEUMOCOCCEMIA E ANÁLISE DOS PRINCIPAIS SOROGRUPOS

Autor: Sofia B. da Costa Pimentel, Luiz Claudio de A. Kneodler Junior, Giovanna Fontes Marcelino, Matheus Ribeiro Ferreira, Yanka Tamashiro Ribeiro, Gabriela Leite de Camargo, Ana Caroline Nunes Botelho, Camille Alves Brito de Moura, Lucia Martins Teixeira, Paulo Vieira Damasco
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2024
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Infectious Diseases, Vol 28, Iss , Pp 103994- (2024)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1413-8670
DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103994
Popis: Introdução: Streptococcus pneumoniae (SP) é o principal agente das pneumonias comunitárias (PAC). Os antibióticos beta-lactâmicos são de primeira linha no tratamento da PAC, porém há relatos de um aumento de resistência aos beta-lactâmicos, o que é preocupação para infectologia. Objetivo: Este estudo objetiva estimar a prevalência de resistência do SP aos principais antimicrobianos e analisar os principais sorotipos de uma amostra de pacientes no Rio de Janeiro. Método: Estudo retrospectivo, desenvolvido entre 2021 e 2023. A amostra de 28 pacientes, internados numa rede de hospitais no Rio de Janeiro, foi selecionada a partir do diagnóstico de pneumococcemia. A análise dos isolados se deu por: coloração de Gram, sensibilidade à optoquina e sorotipagem (tipo capsular) por PCR multiplex. Já a identificação e testes de sensibilidade a antimicrobianos (TSA), pelo sistema de automação Phoenix M-50 (Becton Dickinson) e a susceptibilidade à penicilina usando um disco de 1µg de oxacilina no Agar de Muller Hinton, suplementado com 5% de sangue equino. Resultados: A média de idade foi 64 anos e a mediana 72,5 (20 dias – 93 anos). A frequência do sexo feminino foi de 57,1%. Os sorogrupos mais prevalentes foram o sorogrupo 6 (28,5%) e sorotipo 19A (28,5%). A prevalência de resistência aos antimicrobianos foi: à eritromicina, 46,4%, ao sulfametoxazol-trimetropim, 39,3%, quanto a resistência aos beta-lactâmicos observamos: 32,1% resistente à penicilina, 28,6% à cefuroxima, 7,1% à cefotaxima. Cefepime, cloranfenicol, levofloxacino e moxifloxacino tiveram frequência semelhantes de 3,6%. Todas as amostras eram sensíveis à vancomicina, linezolida e meropenem. Conclusão: Nesta série de 28 pacientes com pneumococcemia, a média de idade foi 64 anos. A resistência do sorotipo 19A à penicilina foi de 87,5%, a cefuroxima de 75%, a cefotaxima de 25%. O sorotipo 19A e o sorogrupo 6 foram os mais prevalentes, os quais justamente estão presentes na VPC13 e não na VPC10, oferecida pelo PNI. Reforçamos a importância da vacinação nos idosos com Pneumo 13 e 23.
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