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Este trabalho discorrerá a respeito da relação campo e educação no Brasil que há mais de 500 anos está marcada pelo latifúndio e pela violência. Desde a chegada dos europeus, em especial dos portugueses, a organização da produção e a apropriação dos bens da natureza aqui existentes estiveram sob a égide das leis do capitalismo mercantil. Todas as atividades produtivas e extrativistas, desenvolvidas na época, visavam o lucro, que era enviado à metrópole, como forma de realização e de acumulação do capital. Para produzir a mais-valia o europeu provocou o genocídio dos indígenas que aqui viviam e dos negros africanos trazidos forçosamente para as terras brasílicas com o intuito de trabalharem no cultivo de cana-de-açúcar e, posteriormente, do café. No entanto, a violência no campo não algo específico deste momento histórico. Neste texto encontraremos alguns elementos para a reflexão sobre a herança colonial no campo brasileiro e as implicações nas atuais propostas educacionais. |