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Neste artigo, utilizo o exemplo das buscas pelos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia para levantar questões, mais do que fechá-las, sobre a potencialidade da arqueologia em contextos associados à repressão orquestrada pela ditadura militar brasileira. Parto do pressuposto de que a arqueologia, reivindicando a si o estudo da materialidade, opõese diametralmente à não narrativa perpetrada pelo ostensivo silêncio oficial sobre os eventos ocorridos. Enquanto ferramenta política, dialógica a construção de memórias materiais, a Arqueologia da Repressão e da Resistência é uma autoarqueologia, plural, do crível e do vivível. |