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O sistema de semeadura de olerícolas pode interferir na capacidade competitiva da cultura em relação às plantas daninhas. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de diferentes períodos de controle e convivência de plantas daninhas na cultura da beterraba, cultivada em sistema de semeadura direta e transplantada, na safra de primavera/verão, no município de Campo Mourão-PR. Foram realizados dois experimentos, um com semeadura direta e outro com transplante de mudas de beterraba, para ambos, utilizou-se a cultivar Itapuã 202. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 7, com quatro repetições. O primeiro fator foi representado por dois modelos de interferência (convivência e controle) e o segundo por sete épocas crescentes em que a cultura conviveu ou foi mantida livre da presença das plantas daninhas - 0-7; 0-15; 0-25; 0-35; 0-50 e 0-70 dias após a emergência (DAE) ou transplantio (DAT). Avaliou-se o acúmulo de massa da matéria seca da comunidade infestante, população de plantas, diâmetro das raízes tuberosas e produtividade da cultura da beterraba. Quando a implantação da cultura da beterraba ocorre por meio de sementes, o controle de plantas daninhas deve ser realizado de 5 a 50 dias após a emergência, enquanto para o uso de mudas, o período crítico de controle situa-se entre 18 e 43 dias após o transplantio. O sistema de transplante de mudas promoveu maior habilidade competitiva da beterraba com as plantas daninhas e mostrou-se mais eficiente para auxiliar o manejo de plantas daninhas na cultura da beterraba. |