Autor: |
Denise Aparecida Mencaron, José Martins Pinto Neto, Tereza Cristina Scatena Villa, Maria Helena Pessini de Oliveira |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2004 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Hansenologia Internationalis, Vol 29, Iss 1 (2004) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1982-5161 |
DOI: |
10.47878/hi.2004.v29.35243 |
Popis: |
A hanseníase continua apresentando coeficientes de prevalência superiores a 1 caso/10.000 habitantes em 12 países no mundo. No Brasil, apesar de todo o esforço internacional e nacional, a meta de eliminação da doença proposta pela Organização Mundial da Saúde – redução da prevalência para menos de umcaso para cada dez mil habitantes –, foi postergada para 2005. Para analisar a endemia hansênica no município de Fernandópolis/SP partiu-se do pressuposto de que a ocupação espacial da população é um processo socialmente construído, e que o espaço social é determinante no processo saúde-doença, sendo as condições de vida da população a expressão mais significativa desse processo. O presente estudo identificou e agrupou áreas homogêneas de risco dentro do município de Fernandópolis. Através das variáveis do Censo Demográfico de 2000, relativas a renda, a escolaridade, a estrutura urbana e as condições de habitação, criou-se um Índice de Carência Social, classificando os setores censitários urbanos e verificando a associação dessa carência com os coeficientes de detecção da doença. O método proposto contribuiu para detectar as desigualdades sócio-econômicas e identificar a coerência com os padrões da distribuição da ocorrência da hanseníase, constatando áreas de risco. Evidenciaram-se áreas prioritárias para o desenvolvimento de ações de saúde, que possibilitará instrumentalizar o planejamento em nível local e permitir a racionalização de recursos financeiros. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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