Utilização medicinal da secreção ('vacina-do-sapo') do anfíbio kambô (Phyllomedusa bicolor) (Anura: Hylidae) por população não-indígena em Espigão do Oeste, Rondônia, Brasil
Autor: | Paulo Sérgio Bernarde, Rosimeyri Aparecida Santos |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2009 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biotemas, Vol 22, Iss 3, Pp 213-220 (2009) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0103-1643 2175-7925 58841148 |
DOI: | 10.5007/2175-7925.2009v22n3p213 |
Popis: | Anfíbios apresentam substâncias farmacologicamente ativas em sua pele com funções de proteção contra infecções de microorganismos e predadores. Algumas tribos indígenas no Sudoeste da Amazônia utilizam a secreção de Phyllomedusa bicolor para fins medicinais. Apesar de existirem relatos sobre a utilização dessa secreção em comunidades indígenas, praticamente nada existe em literatura sobre a prática em populações não indígenas. O presente estudo tem como objetivo relatar a utilização da “vacina-do-sapo” por populações não-indígenas em Espigão do Oeste (Rondônia). Foram entrevistadas 31 pessoas que receberam aplicações dessa vacina. A utilização da “vacina-do-sapo” em Espigão do Oeste não se trata de um hábito tradicional da região, sendo que o aplicador veio de outra parte da Amazônia. Em geral, as pessoas que utilizaram a vacina são de classe média a alta e apresentam algum nível de escolaridade (ensino fundamental, médio ou superior). Cerca de metade dos entrevistados acharam que as aplicações ajudaram no problema de saúde que as levaram a receber a vacina ou sentiram melhor disposição após o tratamento e fariam novamente as aplicações. A maioria das pessoas não conhece a espécie P. bicolor, da qual são retiradas as secreções para elaboração da vacina. Embora várias pessoas tenham procurado o tratamento achando que a vacina servia para tudo, suas propriedades medicinais ainda se encontram em estudo. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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