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Em razão da escassez de informações sobre adubação em mogno-africano, no presente estudo, objetivou-se avaliar a adubação com boro (B) no crescimento inicial de mudas de mogno-africano (Khaya senegalensis A. Juss). O experimento foi realizado em estufa, em recipientes de plástico com capacidade de 7 dm3 e utilizado como substrato solo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de B (0; 0,5;1,0; 2,0 e 4,0 mg dm-3), utilizando-se o ácido bórico como fonte. Aos 150 dias após o transplantio foram analisados a altura da planta, o diâmetro do coleto, o número de folíolos e a matéria seca de folhas, caule e raiz. As plantas submetidas às menores doses de B (0 a 1 mg dm-3) apresentaram os maiores índices de crescimento para todas as variáveis analisadas. Por outro lado, as maiores doses de B utilizadas (2 e 4 mg dm-3) afetaram negativamente o desenvolvimento das plantas, indicando fitotoxidade desse micronutriente quando utilizado em doses elevadas. Assim, para o crescimento inicial de mudas de mogno-africano na condição estudada, em que o substrato contenha teores de B de cerca de 0,19 mg dm-3, não é necessária a aplicação de boro via fertilizantes. |