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Este estudo objetivou refletir a atuação de professores regentes e do professor especializado na escolarização de um estudante com deficiência em uma escola de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Na Rede Municipal de Ensino (Reme) desse município, esse profissional especializado denomina-se Auxiliar Pedagógico Especializado (APE) e atua juntamente com o professor regente. O estudo apresentou caráter exploratório, em que, no campo empírico, buscou-se informações prévias para tatear o objeto e obter dados para sua compreensão. Considerando a política educacional, o esforço concentrou-se na análise dos dados a partir do entendimento da singularidade, a educação especial, integrante da educação geral no âmbito da sociedade. Pautou-se em observações das práticas pedagógicas de 11 (onze) professores regentes e 1 (um) professor especializado, registradas em diário de campo e em entrevistas semiestruturadas, pontuando aspectos da relação educativa, instrumentos de mediação e espaço físico de escolarização. As análises apontaram a necessidade de se repensar o papel do professor APE para que atue como apoio ao trabalho dos professores e não apenas no atendimento ao estudante com deficiência. Indicaram, ainda, que os professores regentes têm consciência de que o estudante com deficiência precisa de práticas diferenciadas, mas não se reconhecem como agente principal na aprendizagem deste, portanto não têm contemplado a participação e progressão do estudante. Concluiu-se que as (re)ações dos professores regentes predominam concepções de que a escolarização de estudantes com deficiência compete ao professor especializado, revelando que ainda não assumiram como seus todos os estudantes. |