Vias aéreas e conteúdo gástrico no paciente obeso Vías aéreas y contenido gástrico en el paciente obeso The airways and gastric contents in obese patients
Autor: | Leonardo de Andrade Reis, Guilherme Frederico Ferreira dos Reis, Milton Roberto Marchi de Oliveira |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Anestesiologia, Vol 60, Iss 1, Pp 98-103 (2010) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0034-7094 1806-907X |
DOI: | 10.1590/S0034-70942010000100012 |
Popis: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O presente artigo teve como objetivo rever as referências bibliográficas e questionar o conceito de que o obeso deve ser considerado de estômago cheio, questionando, consequentemente, a forma como a via aérea deve ser abordada na indução da anestesia geral, considerada de difícil acesso devido à obesidade. CONTEÚDO: Classicamente, o paciente obeso é considerado de estômago cheio, levando a condutas protetoras das vias aéreas durante a indução da anestesia geral. Frequentemente, são realizadas intubações com o paciente acordado ou intubação de sequência rápida. Porém tal conceito baseia-se em um único trabalho da literatura, citado por diversos outros autores. O obeso também é considerado difícil de intubar, criando receio a respeito do sucesso da abordagem da via aérea. Os trabalhos da literatura, entretanto, contestam tais conceitos, o que leva ao questionamento das técnicas de acesso às vias aéreas. CONCLUSÕES: Os trabalhos da literatura mostram que o esvaziamento gástrico no obeso não é lentificado como se acreditava, assim como o conteúdo gástrico não é maior que no paciente não obeso; portanto, a intubação em plano anestésico pode ser realizada com segurança. Apesar de a obesidade, isoladamente, não causar falha na intubação, outros sinais podem ser usados para prever intubação difícil.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El presente artículo tuvo el objetivo de analizar nuevamente las referencias bibliográficas y de cuestionar el concepto de que el obeso debe ser considerado como de estómago lleno, cuestionando, por tanto, la forma como la vía aérea debe ser abordada en la inducción de la anestesia general considerada de difícil acceso a causa de la obesidad. CONTENIDO: Clásicamente, al paciente obeso se le considera como de estómago lleno, conllevando a conductas protectoras de las vías aéreas durante la inducción de la anestesia general. A menudo se realizan intubaciones con el paciente despierto o intubación de secuencia rápida. Sin embargo, tal concepto se basa en un solo trabajo de la literatura, citado por diversos autores. El obeso también se considera difícil de intubar, creando un recelo respecto del éxito del abordaje de la vía aérea. Los trabajos de la literatura, sin embargo, refutan tales conceptos, lo que nos lleva a cuestionar sobre las técnicas de acceso a las vías aéreas. CONCLUSIONES: Los trabajos de la literatura muestran que el vaciamiento gástrico en el obeso no es lentificado como se creía, como también el contenido gástrico no es mayor que en el paciente no obeso, por lo tanto, la intubación en la anestesia puede ser realizada con seguridad. A pesar de que la obesidad aisladamente no cause una falla en la intubación, otras señales pueden ser usadas para prevenir la intubación difícil.BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of this study was to review the literature and to question the concept that obese patients should be considered as having a potential full stomach and, therefore, question how the airways, considered as of difficult access due to obesity, should be approached during anesthetic induction. CONTENTS: Classically, obese patients are viewed as having a potential full stomach, leading to conducts to protect the airways during anesthetic induction. Frequently, awake intubation or rapid sequence intubation is performed. However, this concept is based on a single study, which has been cited by other authors. Obese patients are also considered difficult to intubate, raising the concern on the successful approach of the airways. However, studies in the literature question this concept, leading to questioning of the techniques used to access the airways. CONCLUSIONS: Studies in the literature demonstrate that gastric emptying is not slowed in obese patients as previously believed, and gastric contents are not greater in this patient population; intubation can, therefore, be safely done after anesthesia. Although obesity alone does not lead to failure to intubate, other signs can be used to predict difficult intubations. |
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