Avaliação histológica e imuno-histoquímica da colonização vaginal por Leptospira em vacas com fluido vaginal positivo à PCR
Autor: | Fernanda Santana Oliveira, Daiana de Oliveira, Emanoel Ferreira Martins Filho, Federico Costa, Paula Ristow, Melissa Hanzen Pinn, Walter Lilenbaum |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Veterinary Medicine, Vol 38, Iss Supl. 1, Pp 163-167 (2016) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0100-2430 2527-2179 |
Popis: | A leptospirose nos bovinos é caracterizada por determinar perdas econômicas significativas devido a problemas de caráter reprodutivo além de queda na produção de carne e leite. Os abortamentos subsequentes podem ser ocasionados pela persistência do agente no trato reprodutivo, tornando-se, consequentemente, uma possível fonte de transmissão de leptospiras. O presente estudo objetivou investigar, através de avaliação histológica e imunohistoquímica, a colonização vaginal de vacas com reação em cadeia da polimerase (PCR) anti-Leptospira positiva no fluido vaginal. O estudo foi conduzido em duas etapas: a primeira identificou os animais portadores a partir da PCR em amostras de fluido vaginal, urina e rim pertencentes a 147 vacas destinadas ao abate comercial em matadouro, sob inspeção oficial, no estado do Rio de Janeiro. Na segunda etapa foi realizado o processamento histológico de fragmentos vaginais dos animais com fluido vaginal positivo à PCR utilizando as técnicas de hematoxilina-eosina (HE) e imunohistoquímica (IHQ). Das 147 amostras de fluido vaginal analisadas, 28% (41/147) apresentaram positividade na PCR e constituíram o grupo de trabalho para as análises histológicas. Ressalta-se que destas amostras, 82,92% (34/41) apresentaram também a presença de DNA leptospírico na urina e/ou rim, enquanto que 17,08% (7/41) foram negativos à PCR de urina e/ou rim. Não foram identificadas alterações patológicas vaginais compatíveis com a infecção por leptospiras nem se verificou a presença da bactéria no epitélio vaginal através das técnicas de HE e IHQ, respectivamente. Desta forma, apesar da evidência molecular da presença de DNA leptospírico no fluido vaginal de animais carreadores, aparentemente, o agente não coloniza a mucosa vaginal. Acreditamos que futuros estudos sejam necessários para avaliar a colonização por leptospiras em diversos locais do trato genital de vacas. |
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