Revascularização endovascular infrainguinal: fatores determinantes para a perviedade Endovascular infrainguinal revascularization: predictive factors for patency
Autor: | Felipe Nasser, Seleno Glauber de Jesus Silva, Rodrigo Bruno Biagioni, Roberta Cristina de Almeida Campos, Marcelo Calil Burihan, Rhumi Inoguti, Melissa Andreia de Moraes, Orlando da Costa Barros, José Carlos Ingrund, Adnan Neser |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2009 |
Předmět: | |
Zdroj: | Jornal Vascular Brasileiro, Vol 8, Iss 1, Pp 48-55 (2009) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1677-5449 1677-7301 |
DOI: | 10.1590/S1677-54492009000100008 |
Popis: | Contexto: A terapia endovascular tem avançado muito como tratamento para a doença arterial oclusiva infrainguinal, principalmente com o desenvolvimento dos materiais e dos stents autoexpansíveis de nitinol. Objetivo: Avaliar os resultados e os fatores determinantes da angioplastia fêmoro-poplítea em pacientes portadores de isquemia de membros inferiores. Métodos: Foram tratados, através de angioplastia com ou sem stent, 114 pacientes, e acompanhados por um período médio de 12 meses. A média de idade foi de 66 anos; 53% eram do sexo feminino; 23,7% eram portadores de claudicação incapacitante; 8,8%, de dor isquêmica de repouso; e 67,5%, de lesão trófica. As lesões foram classificadas segundo o TransAtlantic Inter-Society Consensus II em A (53%), B (34%), C (5%) e D (9%). Resultados: A análise angiográfica do leito distal mostrou uma média de 1,4±1,0 artérias infrapoplíteas pérvias. O sucesso inicial foi de 97%. No seguimento de 1, 6, 12 e 24 meses, a perviedade primária foi de 94, 78, 48 e 31%, e a primária assistida, de 94, 84, 73 e 61%, respectivamente (p = 0,005). O leito distal pobre e a presença de diabetes melito foram associados a uma menor perviedade primária (p = 0,01), enquanto a extensão da lesão não influenciou os resultados. As taxas de salvamento de membro em 6, 12 e 24 meses foram de 95, 90 e 90%, respectivamente. Conclusões: A extensão das lesões tratadas não foi um fator determinante em nossa casuística para o menor sucesso da angioplastia, o que pode sugerir que as indicações para o tratamento endovascular possam ser ampliadas para pacientes com lesões TransAtlantic Inter-Society Consensus II C/D.Background: Endovascular techniques have undergone major advances with regard to the treatment of infrainguinal arterial occlusive disease, mainly as a result of development of new devices and self-expanding nitinol stents. Objective: To evaluate the results and determinant factors of femoropopliteal angioplasty in patients with critical lower limb ischemia. Methods: During the study, 114 patients were submitted to angioplasty or stenting and followed during an average of 12 months. Mean age was 66 years, and 53% were female; 23.7% presented disabling claudication, 8.8% ischemic rest pain and 67.5% tissue loss. Lesions were classified as A (53%), B (34%), C (5%) and D (9%) according to the TransAtlantic Inter-Society Consensus II. Results: Angiographic run-off analysis showed an average of 1.4±1.0 patent infrapopliteal artery. Initial success rate was 97%. At 1, 6, 12 and 24 months of the follow-up period, primary patencies of 94, 78, 48 and 31%, and assisted primary patencies of 94, 84, 73 and 61% were achieved (p = 0.005). Poor run-off and diabetes mellitus were directly associated with lower primary patency rates (p = 0.01), while angiographic severity of the lesions did not influence results. Limb salvage rates calculated at 6, 12 and 24 months were 95, 90 and 90%, respectively. Conclusions: Lesion length was not a determinant factor of lower success rates for angioplasty or stenting, which may suggest that indications for endovascular treatment can be extended to patients with TransAtlantic Inter-Society Consensus II C/D lesions. |
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