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A humanização é tratada em sua complexidade, no campo da educação básica. Recorremos às contribuições desenvolvidas por Paulo Freire, complementadas por ideias de humanização do campo da saúde (DESLANDES, 2006) e de Complexidade (MORIN, 2011). Com isso, caracterizamos a humanização e seu contraposto, a desumanização, como fios que compõem a tecitura de um fenômeno complexo. Associamos tal fundamentação aos sentidos humanizantes e desumanizantes de práticas captadas junto a estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental da rede municipal do Rio de janeiro, conforme Moscovici (2003). A humanização na escola é tomada como processo formador, centrado na perspectiva freireana do Ser Mais, pensada com o despertamento das consciências dos estudantes como seres inconclusos, que necessitam de instrumentação para estar no mundo e com o mundo. Sendo assim, humanização e desumanização são práticas humanas, viabilidades históricas, que merecem centralidade e discussão permanentes. |