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Vladimir Palmeira, nascido em 1945, destacou-se nos anos 1960 e, em particular em 1968, como o maior líder estudantil brasileiro. Preso no Congresso de Ibiúna, em outubro de 1968, foi libertado em setembro de 1969, no contexto da ação de captura do embaixador estadunidense no Brasil, quando quinze revolucionários brasileiros foram trocado pela vida do diplomata. Voltou ao país depois da aprovação da anistia, em 1979, filiando-se ao PT, e exercendo dois mandatos como deputado federal, por este partido, nos anos 1990. A entrevista a seguir é duplamente interessante: um testemunho de época, com o relato minucioso das aventuras e desventuras do movimento estudantil brasileiro entre os anos 1965-1968; e uma reflexão política a respeito deste processo, caracterizando-se o significado e o legado das lutas estudantis que ocorreram no período. |