Autor: |
Deni Alfaro Rubbo |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2024 |
Předmět: |
|
Zdroj: |
Dados: Revista de Ciências Sociais, Vol 68, Iss 2 (2024) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1678-4588 |
DOI: |
10.1590/dados.2025.68.2.365 |
Popis: |
Resumo Este artigo pretende problematizar as afirmações de Ramón Grosfoguel, especificamente em relação a Aníbal Quijano. Sustento que a acusação de “racismo epistêmico” feita por Grosfoguel, de acordo com a qual Quijano não teria reconhecido uma de suas dívidas intelectuais, é destituída de embasamento em fontes precisas. Contextualizando de maneira mais ampla a “colonialidade do poder”, argumento que Grosfoguel não leva em conta aspectos fundamentais da biografia do autor peruano, tanto de sua formação política e intelectual quanto do estilo de sua obra. Também, um exame da relação entre Quijano e a tradição intelectual peruana e latino-americana iluminará veredas cruciais na trajetória da teoria da “colonialidade do poder”. Desse modo, a grave acusação de “racismo epistêmico” feita pelo autor porto-riquenho deve ser colocada em questão, pois a trajetória acadêmica de Quijano revela que a elaboração da “colonialidade” é dotada de uma historicidade segundo a qual as ideias de raça e racismo são parte do processo global da construção da teoria. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
|