Avaliações macroscópica e histológica do reparo da cartilagem articular equina tratada com microperfurações do osso subcondral associadas ou não à injeção intra-articular de cartogenina

Autor: Sérgio S. Rocha Junior, Heloísa M.F. Mendes, Suzana L. Beier, Cahuê F.R. Paz, Davi S.D. Azevedo, Isabella G.O. Lacerda, Mayara G. Correa, Rafael R. Faleiros
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Pesquisa Veterinária Brasileira, Vol 36, Iss 4, Pp 272-278 (2016)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-5150
0100-736X
DOI: 10.1590/S0100-736X2016000400004
Popis: Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo da cartilagem hialina equina, por meio de análises macroscópica (através de videoartroscopia) e histológica (através de fragmentos de biopsia), em defeitos condrais induzidos na tróclea lateral do fêmur tratados pela técnica de microperfurações subcondral associada ou não com administração intra-articular de cartogenina. Foram utilizados seis equinos pesando em média (±DP) 342±1,58 kg, com a idade aproximada de 7,2±1,30 anos e escore corporal de 7,1±0,75, que foram submetidos a videoartroscopia para indução da lesão condral de 1 cm2 na tróclea lateral do fêmur e realização da técnica de microperfuração do osso subcondral de ambos os joelhos. Foram realizadas quatro aplicações semanais com 20 μM de cartogenina intra-articulares em um dos joelhos (grupo tratado) e solução de ringer com lactato na articulação contralateral (grupo controle). Após o período de 60 dias, foram feitas as avaliações macroscópicas, através de videoartroscopias, e histológicas, através de biopsia. Não foram observadas diferenças significativas nos escores macroscópicos e histológicos para reparação condral entre animais dos grupos tratados e não tratados (P>0,05). De modo geral, a porcentagem média de cartilagem hialina no tecido de reparo (17,5%) foi condizente com a literatura internacional usando outros tipos de perfuração condral. Entretanto, não se observaram diferenças estatísticas entre grupos (P>0,05). A terapia com cartogenina, segundo protocolo utilizado, não produziu melhora do processo cicatricial em lesões condrais induzidas e tratadas com microperfurações na tróclea lateral do fêmur em equinos.
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