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Introdução: os profissionais do sexo apresentam maior vulnerabilidade à sífilis e ao HIV. O conhecimento do estado sorológico possibilita tratamento e práticas de prevenção. Objetivo: avaliar o conhecimento dos profissionais do sexo de Pelotas/RS sobre seu estado sorológico para sífilis e HIV. Métodos: estudo transversal de base populacional, descritivo, realizado em 2006, com 322 profissionais do sexo maiores de 18 anos. Aplicou-se questionário sobre conhecimento da sorologia para sífilis e HIV e foi feito teste rápido para sífilis. Resultados: a maioria dos entrevistados era mulher (76,1%), entre 22-39 anos (64,9%), branca (63,7%), com 5-8 anos de escolaridade (45,7%), e 57,5% nunca haviam realizado sorologia para sífilis. Entre os que realizaram, 19,6% foram reagentes, 65% utilizaram a rede pública, e o motivo mais referido foi pré-natal. O teste rápido foi reagente para 24 entrevistados. Oitenta e oito por cento já haviam realizado sorologia para HIV. Os motivos mais frequentes foram “achar que tinha risco”, “precaução” ou “controle” (27%) e pré-natal (24%). Dos entrevistados, 17 sabiam ter HIV e 13 destes estavam em tratamento. Conclusão: é baixo o percentual de testagem para sífilis entre os entrevistados. A testagem mais frequente para HIV pode estar relacionada ao maior conhecimento sobre a doença. A rede pública é o principal local de testagem e o pré-natal é motivo comum para os exames. Muitos dos profissionais fizeram os testes por reconhecer que têm risco para essas doenças. |