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Anestésicos locais, contendo ou não vasoconstritores, são utilizados para realização da maioria dos procedimentos odontológicos. Porém, seu uso inadequado, principalmente em casos de alteração sistêmica, pode acarretar sérios riscos para a saúde do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento dos cirurgiões dentistas (CDs) com relação à utilização de anestésicos locais, frente à pacientes especiais com diabetes, hipertensão, cardiopatias, gestantes e com hipertireoidismo. O estudo teve um delineamento quantitativo do tipo transversal com dados coletados através de questionário adaptado pela equipe como único instrumento para coleta de dados. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. De 200 participantes, 17% eram acadêmicos formandos em odontologia, e, dentre os formados, a maioria (34 %) tinha de 1 a 5 anos ou de 6 a 10 anos (16%) de formação. Do total de participantes graduados, 43% não possuíam especialização e 57% eram especialistas. Os resultados demostraram baixa taxa de acertos global (62%) entre os participantes. Quanto as categorias de pacientes especiais, observamos bom nível de conhecimento sobre o uso de anestésicos em pacientes diabéticos (79%), hipertensos (73%) e nível razoável para gestantes (65%) e pacientes com hipertireoidismo (62%). Entretanto, 60% erraram as questões relacionadas a cardiopatias. Ademais, foi insuficiente o percentual daqueles que afirmaram aferir a P.A no início dos atendimentos (45%), assim como, daqueles que consideram-se preparados para atender pacientes especiais (36%). Concluiu-se que o nível de conhecimento dos CDs relacionado ao atendimento de pacientes especiais é insuficiente havendo diferença significativa entre especialistas e clínicos. |