Autor: |
Jaqueline Ferreira, Stephania Klujsza |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2024 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Antropolítica : Revista Contemporânea de Antropologia, Vol 1, Iss 56 (2024) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2179-7331 |
DOI: |
10.22409/antropolitica.i.a56481 |
Popis: |
O objetivo deste artigo visa aborda o modo como se dá a produção de um conceito que tem sido alvo de controvérsias que revelam os conflitos entre os campos médico, político, jurídico e das ativistas dos movimentos sociais em prol dos direitos reprodutivos das mulheres. Abordaremos essas controvérsias especificamente entre entidades médicas e ativistas do parto humanizado. O contexto histórico e político é o da gestão do presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), no qual os direitos humanos, entre eles o das mulheres e o dos direitos reprodutivos, foram seriamente abalados. Os dados apresentados aqui referem-se a entrevistas, observações de sessões clínicas e análise de documentos sobre o assunto que revelam os diferentes interesses desses campos, onde há uma disputa pela legitimidade dos atores diretamente envolvidos – obstetras e parturientes – como vítimas. Nossa compreensão é que a violência obstétrica, de difícil consenso entre entidades médicas e vítimas, deve ser amplamente discutida entre as partes de forma não competitiva e que as gestantes e parturientes conheçam e lutem por seus direitos. Da mesma forma, o Estado deve propiciar condições e infraestrutura adequada para o trabalho de obstetras para que a assistência ao parto se concretize de forma digna. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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