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Este estudo expõe questões acerca da proposta de formação de professores do Programa Estadual de Alfabetização na Idade Certa (Pacto-Bahia), perspectivando compreender as concepções de letramento e de letramentos docentes que orientam as diretrizes pedagógicas dos planos de formação desse programa. Para tanto, orienta-se pelos questionamentos de que concepção(ões) de letramento norteia(m) os planos de formação do Pacto? E como as orientações do Pacto direcionam a formação dos professores-alfabetizadores? Destarte, este trabalho apoia-se nas discussões apresentadas por Kleiman (2007), Kleiman e Martins (2007), Miranda (2016), Signorini (2007) Souza e Biavati (2016), Street (2014), Viana e De Grande (2016) e Viana et al (2016). No veio metodológico, este estudo assenta-se no caráter analítico-discursivo dos documentos oficiais da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), norteadores da ação do Pacto. Nossas análises indiciaram que o Pacto-Bahia realiza a formação docente na perspectiva do letramento – descrito nos documentos como “uso social da língua escrita no processo de alfabetização”. Quanto aos letramentos docentes, o programa orienta o trabalho com o saber-fazer pedagógico para o desenvolvimento de práticas de letramento referenciadas na proposta didática de Língua Portuguesa (PDAL), com sugestão de gêneros constituintes do trabalho do professor, orientadores da rotina escolar. Expõe-se, das interpretações extraídas do material em relação aos deslocamentos do letramento para os letramentos, a predominância de diretrizes pedagógicas para o trabalho no ciclo de alfabetização, na exploração das atividades com a escrita, apesar de se pautarem diferentes práticas de linguagem, norteadas pelos objetivos de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental. |
