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No lugar de pesquisador e pesquisadoras no campo da Psicologia Social, partimos do sentimento de angústia para pensar o processo do fazer pesquisa. Problematizamos como as inquietações, dúvidas e incertezas ao longo da experiência de pesquisar produz o sujeito pesquisadora. Sujeito, esse, que não estará sozinho, uma vez que se relaciona constantemente com o campo de pesquisa em que se insere. Como tornar essa prática reflexiva e ética no modo de fazer pesquisa? Para isso, buscamos compreender a ética diferentemente dos protocolos, pensando essa enquanto uma atitude que borra as fronteiras de quem pesquisa e de quem é “pesquisado”. A partir do exercício da escrita e do diário de campo, podemos pensar como se constrói a todo tempo esse sujeito que se inquieta, se angustia e que possibilita uma reflexão ética frente às suas prácticas. |