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Objetivo: Analisar a influência dos níveis operacionais de governança corporativa no gerenciamento de resultado em empresas listadas na B3. Metodologia: Foi adotada uma pesquisa descritiva com procedimento documental e abordagem quantitativa. A amostra foi composta de 207 empresas listadas na B3 que estão classificadas nos níveis operacionais de governança corporativa. Os dados foram coletados através da Economática® no período de 2013 a 2018 e, posteriormente, foi empregado o modelo desenvolvido por Kang e Sivaramakrishnan (1995). Para estimar o gerenciamento de resultado foram utilizados os softwares SPSS, LhStat e Excel. Resultados: Os resultados mostram que no aspecto de gerenciamento de resultado não há uma tendência ou uma linha evolutiva que os segmentos que exigem maiores padrões de governança corporativa, as empresas tenham escolhas contábeis de gerenciar menos resultado, ou, que nos segmentos com menores exigências de governança corporativa, as empresas tenham escolhas contábeis de gerenciar mais resultado. Afinal, os níveis operacionais que possuem os melhores conceitos de governança corporativa não influenciam negativamente na prática de gerenciamento de resultado, bem como, os níveis operacionais que não dispõem dos melhores conceitos, não influenciam positivamente na prática de gerenciamento de resultado. Contribuições do estudo: O estudo trouxe contribuições para o âmbito corporativo, ao abordar a relevância da governança como mecanismo de transparência na prestação de contas das companhias no aspecto de gerenciamento de resultado. Isso possibilita aos usuários inferirem sobre a qualidade da informação contábil divulgada pela B3. Do mesmo modo, contribuições no âmbito acadêmico ao analisar as escolhas contábeis diretamente das demonstrações contábeis das empresas, ocasionando aproximação da teoria discutida na academia com a realidade das organizações. |