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Este texto pretende rever a obra Doutor Fausto, de Thomas Mann, à luz de sua relação inextrincável com a história, a cultura e o pensamento alemão, aqui representado por alguns de seus maiores ícones – como é o caso de Goethe e Dürer, por exemplo. Trata-se não apenas de oferecer uma leitura filosoficamente informada de um dos grandes clássicos da literatura universal, mas, sobretudo, de iluminar a via de mão dupla aberta entre as artes e a reflexão sobre elas, através do consórcio mediado entre as dimensões da literatura, da música e da estética. Para isso, a apropriação das ideias de Kierkegaard, Nietzsche e Adorno no âmago mesmo de sua forma artística desempenha um papel de suma importância em sua recepção crítica. |