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Objetivou-se avaliar a ocorrência de linfadenite caseosa e tuberculose em ovinos da raça Santa Inês com presença de linfonodos superficiais reativos no exame clínico. Foram examinados 650 ovinos, adultos, entre um e quatro anos de idade de 11 propriedades da região de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Foi realizado teste tuberculínico cervical comparativo (TCC), cultivo microbiológico e a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) a partir das culturas isoladas e soro sanguíneo para identificação de Corynebacterium pseudotuberculosis. Do total de 650 ovinos examinados, 14,6% (96/650) apresentaram pelo menos um linfonodo superficial reativo, sendo a frequência de: pré-escapulares (41,9%), submandibulares (38,1%), parotídeos (14,3%) e pré-crural (5,7%). O cultivo microbiológico do material puncionado apresentou Corynebacterium pseudotuberculosis em 81,8% das amostras (18/22), Staphylococcus sp e Escherichia coli em 4,6% (1/22) e não houve crescimento em 13,6% (3/22). Todas as 18 amostras da cultura de C. pseudotuberculosis foram positivas na PCR e apenas 3/22 amostras de soro foram positivas na PCR. O TCC de 96 ovinos apresentou 93 testes negativos e 3 inconclusivos. Concluiu-se que em ovinos Santa Inês, com presença de linfonodos superficiais reativos, houve a incidência de 81,8% (18/22) de linfadenite caseosa e 3,1% (3/96) de animais inconclusivos no teste tuberculínico cervical comparativo. |