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O artigo discute de que forma conceitos desenvolvidos na obra ensaística de Silviano Santiago são igualmente utilizados em suas ficções, sugerindo uma imbricação da teoria com a prática poucas vezes vista na literatura brasileira e latino- -americana contemporânea. Através da análise de obras como Em liberdade (1981), Stella Manhattan (1985), Viagem ao México (1995) e O falso mentiroso (2004), dentre outras, o artigo demonstra como o autor aplica, nestas, conceitos típicos dos estudos literários contemporâneos, tais como as ideias de “desconstrução” e de “suplemento” (Jacques Derrida), bem como o apagamento das fronteiras entre a história e a ficção ou o questionamento das noções de autoria, originalidade e cópia. |