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RESUMO: Os corticóides inalados, constituem a terapêutica anti-inflamatória de eleição, utilizada nos asmáticos, por longos penodos.Para além dos corticóides inalados utilizados como terapêutica preventiva, a corticoterapia oral e endovenosa é por vezes necessária nos períodos de exacerbação da doença.É bem conhecido o risco de osteoporose em doentes com asma grave medicados com corticoterapta oral a longo prazo O efeito dos corticóides inalados a nivel da densidade óssea, não é bem conhecido, pelo que tem sido alvo de estudos recentes.A menopausa é considerada o principal factor de risco da osteoporose. Ainda não é bem conhecido qual o papel da asma como factor de risco de ostcoporose equal o impacto dos corticóides inalados na densitometria óssea.Os autores procederam a urn estudo inicialmente dingido a uma população de 14220 mulheres dos 47 aos 56 anos de idade (período perimenopausa), residentes na Província de Kuopio, no Leste da Finlândia.Foi enviado urn inquérito incluindo a história ginecológica, uso de terapêutica hormonal de substituição, paridade, peso, altura, actividade fisica, consumo de produtos lácteos, hábitos tabágicos, morbilidade e teraêuticas habituais. Houve resposta em 84 4% dos inquiridos.Foi realizada osteodensitometria óssea (BMD) do colo do fémur esquerdo e coluna em 3222 mulheres, de acordo com um estudo randomizado simples, estratificado.Após exclusão de alguns registos considerados inválidos, a população estudada consistia em 2941 mulheres, das quais 119 eram asmáticas. A estas foi feito um inquérito adicional acerca do uso de cortticóides, dose diária, duração e regularidade.Os autores verificaram que 72 doentes (60.5%) estavam medicadas com corticóides inalados. Dez asmáticas faziam regularmente corticoterapia oral. Em 61 doentes havia referência a pelo menos um curso de corticóide oral nos últimos 6 meses. Vinte e oito asmáticas nunca tinham feito terapêutica corticóide.A análise preliminar dos resultados permitiu verificar que não havia diferenças estatísticamente significativas entre as asmáticas e não asmatícas, excepto no indice de massa corporal (BMI), com um valor médio de 27 0 Kg/m2 versus 26.1Kg/m2.Nas asmáticas, a idade e o tempo de menopausa correlacionouse negativamente com a BMD da coluna, enquanto que o peso eo BMI se correlacionaram positivamente com a BMD da coluna e fémur.As asmáticas que não estavam medicadas com terapêutica hormonal de substitutção (n=83) apresentavam valores médios de densitometria óssea da coluna e femural inferiores, relativamente às correspondentes, não asmáticas (BMD da coluna 1 083±0 150 [SD] versus 1.128±0 160 g/cm2, p |